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Senhor de óculos; ao fundo, um muro com uma planta.
Foto: Divulgação PBH

Albergue Tia Branca: mais segurança para pessoas em situação de vulnerabilidade

criado em - atualizado em
No primeiro semestre de 2018 o Albergue Tia Branca completou 26 anos. A unidade de acolhimento institucional, localizada no bairro Floresta, é um equipamento da Política de Assistência Social de Belo Horizonte, que oferece acolhimento de pernoite, alimentação, local para higiene, guarda de pertences e atendimento socioassistencial para pessoas em situação de rua. O equipamento social conta com 400 vagas masculinas e recebe pessoas em situação de rua e migrantes.
 

Manoel Lúcio Lucas, 65 anos, é aposentado e nasceu em Pedra Azul, região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Há três anos veio para Belo Horizonte para dar entrada nos documentos de sua aposentadoria e aguarda a conclusão do processo desde então. Trabalhou como motorista de ônibus e morou no bairro Carlos Prates. A empresa na qual trabalhava faliu e, sem condições de manter a moradia, ele começou a pernoitar no Tia Branca.

 

Atualmente, Manoel Lúcio faz suas refeições diurnas no Restaurante Popular da Rodoviária e utiliza os serviços de pernoite, banho e jantar do Albergue durante a noite. “Eu agradeço pelo que me oferecem aqui. Graças a Deus eu tenho um local pra dormir, para tomar um banho, um lugar onde eu sou bem tratado, um lugar certo pra eu passar minhas noites até minha aposentadoria sair e eu poder voltar para a minha cidade e ver os filhos”, agradece. 
 


Apoio a quem precisa 

De acordo com o secretário municipal adjunto de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania e Subsecretário de Assistência Social, José Crus, os albergues e abrigos são uma certeza de segurança para pessoas em situação de vulnerabilidade social. “Esse é o momento em que o Estado exerce sua função protetiva, materializando proteção social para as pessoas quando elas mais precisam do auxílio do Poder Público, que é nas situações de violações de direitos. Nesse sentido, é importantíssimo agir de forma intersetorial, envolvendo as políticas de saúde, de educação, de trabalho e renda, de moradia, para permitir a reconstrução do projeto de vida das pessoas de acordo com o desejo de cada uma”, considera.




Serviços municipais gratuitos

Pessoas em situação de rua têm direito à gratuidade nas refeições dos Restaurantes e Refeitórios Populares da cidade. Para ter acesso ao benefício, basta procurar um dos 34 Centros de Referência de Assistência Social da Prefeitura de Belo Horizonte, munido de documento pessoal, com ou sem foto, para realizar o cadastro. 


Inscrever-se no Cadastro Único permite o acesso a programas de transferência de renda, como o Bolsa Família e o Bolsa Moradia, e programas de qualificação e recolocação profissional.


O programa Valorizar a Gastronomia, do Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável/Mercado Popular da Lagoinha (avenida Antônio Carlos, 82, Lagoinha) oferece cursos de gastronomia e empreendedorismo a públicos específicos atendidos pelas políticas de assistência social. Entre eles, vagas são reservadas para a população em situação de rua. Os cursos são uma parceria entre a Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional e a Secretaria Municipal de Educação.


Além do Albergue Tia Branca, a Prefeitura conta com o Abrigo São Paulo, que oferece 200 vagas masculinas para pernoite, e três centros de referência para a população em situação de rua, sendo dois para a população adulta e um para crianças e adolescentes. Ainda há seis unidades de acolhimento que oferecem moradias temporárias, com vagas masculinas, femininas e para famílias.



Albergue Tia Branca

Rua Conselheiro Rocha, 351 – Floresta
Horário de funcionamento: Entrada das 17h às 20h30. Saída às 7h do dia seguinte.
Atendimento técnico de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h.
Telefone: (31) 3277-1639