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Final de semana terá dança contemporânea e música no Teatro Raul Belém Machado
Foto: Divulgação/PBH

Final de semana terá dança contemporânea e música no Teatro Raul Belém Machado

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O Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado recebe neste final de semana dois diferentes espetáculos para amantes da dança contemporânea e da música instrumental. No sábado, dia 19, às 17h, o Coletivo Mina apresenta o espetáculo “Me Dê Sua Mão”, com direção do coreógrafo Alan Keller. A apresentação usa a dança contemporânea e a dramaturgia para abordar questões relativas ao casamento. A entrada é gratuita. 

Já no domingo, dia 20, o Teatro abre suas portas para a pianista e cantora Glaw Nader com o show híbrido de música instrumental e canção “ÒJÒ – Deixa Chover”. Esse show tem ingressos que custam R$10 (inteira) e R$5 (meia). Ambas apresentações têm classificação livre. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site diskingressos.com.br ou na bilheteria do teatro, a partir de duas horas de antecedência. A programação completa dos teatros públicos da cidade pode ser consultada no Portal Belo Horizonte.

No espetáculo “Me Dê Sua Mão”, os artistas Maxmiler Junio e Erika Rosendo fazem referência ao cotidiano de casais que se propuseram a dizer “sim”, um ao outro. Por meio da dança, eles mostram situações divertidas e inusitadas que nascem naturalmente da vontade de prosperar na união afetiva. A apresentação é ilustrada pela trilha sonora original de Gabriel Canedo, também produtor musical do Grupo Giramundo. A cenografia produzida por Luiz Dias traz uma aliança de 4 metros de altura e uma cabeça em formato de buquê. O figurino, também projetado por Luiz, traz inspirações na cultura mineira, com tecidos leves que potencializam os gestos dos intérpretes. 

Já o show de música instrumental e canção “ÒJÒ – Deixa Chover”, com a pianista e interprete Glaw Nader, destaca a música como linguagem artística capaz de integrar musicistas e público. Glaw Nader é uma mulher artista negra e o projeto artístico da sua carreira é reverenciar a música negra e contribuir para que a narrativa dela seja feita pelos próprios artistas negros. O repertório do show privilegia a música afrodiaspórica contendo composições da própria artista e releituras de obras consagradas de artistas que são referência para a artista, tais como Baden Powell, Moacir Santos e Tânia Maria. Para aproximar o público ainda mais, ao longo do show, Glaw faz breves comentários de contextualização para compartilhar histórias das músicas e dos compositores.