As bacias de controles de cheias da capital estão passando por vistorias, limpezas e manutenções para que possam trabalhar em capacidade integral. Este trabalho, além de contribuir na prevenção de alagamentos dos córregos, ajuda a melhorar as condições ambientais das bacias, diminui os focos do mosquito Aedes aegypti e a proliferação de pernilongos. As intervenções estão sendo feitas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).

Até o momento, já passaram por manutenção as bacias da Assis das Chagas (Pampulha), a bacia de detenção do Bonsucesso (Barreiro), do Córrego Jatobá (Barreiro), a barragem Santa Lúcia (Centro-Sul), barragem da Lagoa da Pampulha, bacia de detenção de cheias Engenho Nogueira (Noroeste) e Várzea da Palma, em Venda Nova.

A bacia de controle de cheias pode ser de retenção (com espelho d’água) ou de detenção (secas) e tem a função de evitar que as águas das chuvas escoem diretamente para as redes de microdrenagem locais. As águas pluviais são direcionadas para as bacias, evitando alagamentos e transbordos.

Durante as ações de manutenção e controle são feitos serviços de capina e roçada, recomposição da rede de taludes, retirada de resíduos no espelho d’água, desobstrução e recomposição da rede de drenagem superficial e, nos casos das barragens, o desassoreamento e a leitura dos indicadores de nível d’água. Além de resíduos e sedimentos esperados da limpeza, são recorrentemente retirados animais mortos, garrafas pet, pneus, carrinhos de supermercado, objetos domésticos e troncos de árvores.

“A manutenção preventiva e corretiva dos dispositivos de controle de cheias é essencial para a boa funcionalidade das bacias. Fazer essa manutenção e retirar o acúmulo de lixo e vegetação desses locais são ações de rotina adotadas pela Prefeitura como prevenção para o período chuvoso”, explica o superintendente da Sudecap, Henrique Castilho.