Pular para o conteúdo principal

Imagem da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte
Foto: Rodrigo Clemente

Nota à imprensa - Desassoreamento da Lagoa da Pampulha

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que, diferentemente do veiculado, não é objetivo da Administração Municipal executar qualquer ação que promova o aterramento ou a redução do espelho d’água da Lagoa da Pampulha. As ações que vêm sendo executadas caminham no sentido da reabilitação ambiental do espelho d’água e da bacia hidrográfica.


São elas: 

- A proteção de nascentes; 
- Recuperação de áreas degradadas e de cursos d’água; 
- Execução de serviços de desassoreamento e de recuperação da qualidade das águas da Lagoa. 


Essas medidas levaram à redução significativa das áreas assoreadas e do total anual de sedimentos, que passou de 400 mil metros cúbicos/ano para um volume da ordem de 110 mil metros cúbicos anuais.


Recentemente, ainda foi instituído um Plano de Ação conjunto envolvendo a Copasa e as administrações de BH e de Contagem, consequência de uma ação judicial movida junto à Justiça Federal pela PBH contra a concessionária. O objetivo é a universalização do atendimento por sistema de esgotamento sanitário na bacia hidrográfica.


A PBH e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de MG (IEPHA) firmaram um compromisso que está viabilizando a contratação de um “Plano de Recuperação/Restauração da Enseada do Zoológico”, que deve ser concluído até o final de 2023. O objetivo é a restauração do aspecto da enseada quando de seu tombamento. O assoreamento da enseada ocorreu da dinâmica natural do lago, ou seja, sem que fosse feita qualquer ação da Prefeitura com esse objetivo. 


Finalmente, destacamos que a Administração Municipal continuará trabalhando na mitigação das fontes de poluição da Lagoa, garantido a manutenção do  espelho d’água e contribuindo para a crescente reabilitação ambiental do cartão postal da cidade.