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PBH utiliza drones para a prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
Divulgação/PBH

PBH utiliza drones para a prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte está utilizando drones para auxiliar nas ações de controle e prevenção ao mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya. Os sobrevoos são feitos de forma estratégica, em áreas prioritárias e selecionadas a partir de indicadores como número de casos da doença, quantidade de larvas e ovos do mosquito. Nesta quinta-feira (14), a Prefeitura realiza uma ação com sobrevoo de drone na região de Venda Nova. A ação tem início às 9h e o ponto de encontro será no Centro de Saúde Piratininga (Rua Cravo da Índia, 11 - Piratininga).

O objetivo da utilização dos drones é mapear os locais, diagnosticar os focos e realizar o tratamento, quando necessário, intervindo de maneira oportuna na redução de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti nos imóveis. Em 2023, a Secretaria Municipal de Saúde já realizou 104 sobrevoos, sendo mais de 15 mil imóveis verificados. As identificações de situações irregulares passam por análise técnica, em que é classificado o tipo de criadouro para atuação imediata dos Agentes de Combate a Endemias (ACE).

“Após essa análise, os agentes vão até o imóvel com o objetivo de solucionar o problema detectado como, por exemplo, uma caixa d’água destampada. Essa vistoria é muito importante, já que as equipes também repassam aos proprietários as orientações para eliminar possíveis criadouros do mosquito”, explica o subsecretário de Promoção e Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos.

Caso os problemas detectados não sejam solucionados in loco, há ainda a possibilidade de tratamento, com o próprio drone, nos locais de difícil acesso. “Caso não seja possível acessar o local identificado pelo mapeamento, os drones possuem tecnologia para fazer o cálculo do volume de água acumulada e lançar o larvicida diretamente no local. A substância que é utilizada não traz nenhum prejuízo ao meio ambiente e nem à população”, completou o subsecretário.