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PBH, Ministério Público e cooperativas assinam termo para reciclagem no Carnaval
Divulgação/PBH

PBH, Ministério Público e cooperativas assinam termo para reciclagem no Carnaval

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A Prefeitura de Belo Horizonte, Ministério Público e cooperativas de reciclagem da capital firmaram acordo para o aporte de R$ 580 mil destinados para coleta e triagem de material reciclável durante os quatro dias oficias da folia (de 10 a 13 de fevereiro) o Reciclabelô! Reciclagem Popular no Carnaval de Rua de BH.

Os recursos do Ministério Público garantirão o pagamento de diárias para cerca de 340 catadores (entre cooperados e avulsos), a compra pelas cooperativas do material arrecadado, uniforme e equipamentos de segurança. O credenciamento dos catadores será realizado pelas próprias cooperativas.

Já a Prefeitura vai assegurar a estrutura dos três centros de triagem para onde os catadores levarão o material recolhido (Savassi, Santa Tereza e Centro), banheiro químico, alimentação (lanche da manhã, almoço e lanche da tarde), água e suporte operacional para os catadores. O material recolhido será latinhas de alumínio, plástico e papel.

No Carnaval de 2023, as equipes de limpeza urbana recolheram 964 toneladas de resíduos de 4 a 26 de fevereiro – período que englobou os desfiles do Pré-Carnaval, Carnaval e Pós-Carnaval. Durante os desfiles dos blocos, de 18 a 21 de fevereiro, foram recolhidas 15 toneladas de recicláveis por um grupo de 200 catadores.  

De acordo com o diretor Operacional da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), Pedro Assis, todo o trabalho dos catadores e garis será feito de forma sincronizada, garantindo que a cidade seja limpa o mais rápido possível e o material reciclável tenha a destinação adequada.

“A atuação será conjunta com os catadores recolhendo o material reciclável durante a concentração dos blocos e os garis no trabalho de varrição depois da dispersão dos foliões”, afirmou. A SLU vai disponibilizar cerca de 1.450 garis para atuar exclusivamente nos locais do Carnaval, garantindo a limpeza rápida e eficiente da cidade.

Coleta seletiva

Em Belo Horizonte, o programa de coleta seletiva inclui as associações e cooperativas de catadores e trabalhadores com materiais recicláveis. Todo o material recolhido na coleta seletiva é doado pela Prefeitura para essas entidades. A SLU também providencia estruturas (construção, reforma de galpões) para a triagem de recicláveis e paga despesas como aluguel.

A cidade conta com duas modalidades de coleta seletiva: a ponto a ponto e a porta a porta. Na coleta seletiva porta a porta os materiais recicláveis são separados pelos moradores e colocados na calçada para serem coletados. Na coleta seletiva ponto a ponto a população separa os recicláveis em sua residência e os deposita em contêineres instalados pela Prefeitura.

Desde setembro de 2019, a coleta seletiva porta a porta passou a ser feita por seis associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, credenciadas pela SLU em chamamento público. Elas foram contratadas pela SLU e são remuneradas pela autarquia, que também cedeu seis caminhões compactadores para a atividade. A SLU continua sendo responsável pelo planejamento e fiscalização do serviço.