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Equipe da SLU trabalhando no Aglomerado da Serra
Foto: Divulgação PBH

PBH atua no Aglomerado da Serra para reparar estragos causados pelas chuvas

criado em - atualizado em

Localizado na região que registrou o maior volume de água de chuvas nos primeiros seis dias de fevereiro – foram 212,8 milímetros até as 17h desta quinta-feira –, o Aglomerado da Serra tem sido um dos pontos de trabalho intenso da Prefeitura. Enquanto a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) mantém equipes para atuar no local desde o último dia 29, técnicos da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) já realizaram 241 vistorias em imóveis. Já a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) realiza coleta diária de resíduos.

    

Equipes da força-tarefa montada pela Prefeitura estão atuando diariamente na Vila Fátima, principalmente na rua Nossa Senhora de Fátima. O local ficou interditado por causa do deslizamento de encostas e de resíduos carreados pelas fortes chuvas. Até o momento, já foram retirados 109 caminhões de terra e resíduos. A previsão é que a limpeza e desobstrução da via estejam concluídas até o final da próxima semana. Uma carregadeira e cinco caminhões trabalham todos os dias no local, inclusive nos finais de semana.

    

Desde o último dia 23, técnicos da Urbel  já vistoriaram 241 moradias de um total de 291 solicitações. As famílias que residiam em áreas de risco foram encaminhadas para casa de parentes, abrigos ou pousadas reservadas pela Prefeitura.
    
    

Córrego Segunda Água do Cardoso

O córrego Segunda Água do Cardoso, nas proximidades da rua Nossa Senhora de Fátima, é foco também das equipes da SLU. Segundo o gerente regional de Limpeza Urbana Centro-Sul, Denilson Pereira de Freitas, o córrego é limpo, em média, cinco vezes ao ano. “Nossa preocupação é que o mato e os resíduos porventura jogados no leito do curso d´agua agravem situações de transbordamentos e alagamentos, em caso de chuvas fortes”, observa.

 

As equipes da SLU atuam regulamente no Aglomerado da Serra. A coleta domiciliar, por exemplo, é realizada diariamente, de segunda-feira a sábado, com a ajuda de um caminhão minicompactador que, assim, acessa melhor as ruas da comunidade.

 

Pelo menos 500 quilos de resíduos são recolhidos diariamente. Para oferecer mais segurança a quem vive ou circula pelo lugar, os garis trabalham ainda na capina e na limpeza das bocas-de-lobo. Somente por meio do serviço de varrição, são recolhidos, por dia, cerca de 200 quilos de lixo.

 

Além disso, a Prefeitura mantém ações diárias de combate às deposições clandestinas. Segundo Denilson Pereira de Freitas, quando são detectados pontos críticos de descarte irregular de resíduos com volumes mais expressivos, é necessário deslocar uma pá-carregadeira para auxiliar na remoção do lixo e do entulho.

 

“Basicamente, esses resíduos mais pesados são compostos por restos de obra e terra, além de orgânicos, móveis velhos e outros pertences de moradores, que, infelizmente, são eliminados de maneira incorreta em diversos locais do Aglomerado”, destaca.  Em cada ação, a SLU contabiliza o equivalente a cinco toneladas de resíduos.

 

Uma campanha educativa foi realizada na rua Nossa Senhora de Fátima, em dezembro do ano passado, atendendo a pedido de moradores. Durante as abordagens, a equipe da SLU conversou com a comunidade, principalmente sobre a importância de cumprimento dos horários para o descarte de resíduos domiciliares, evitando, dessa forma, que permaneçam expostos por muito tempo nas vias.

 

“O objetivo foi a revitalização da coleta domiciliar na rua Nossa Senhora de Fátima,  com a indicação adequada de destinação de materiais volumosos a Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes, URPV, e a tentativa de diminuição do ponto de deposição clandestina na região”, descreve Sandra Tomie Canno, técnica do Departamento de Políticas Sociais e Mobilização da SLU.