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Cartunista LOR posa ao lado de uma caricatura de Anne Frank, menina dos livros que dá nome à escola
Foto: Divulgação/PBH

Cartunista visita escola e participa de atividade literária

criado em - atualizado em

Difundir projetos e ações de leitura e escrita nas escolas municipais e instituições parceiras, buscando fortalecer as atividades já existentes e incentivar a criação de outras práticas, são diretrizes do Programa Leituras em Conexão da Secretaria Municipal de Educação. 
 

Para incentivar a prática da leitura e da escrita, na Escola Municipal Anne Frank os professores trabalharam com os estudantes das turmas do 1º e 2º ciclos alguns livros de autoria do cartunista Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues, o LOR.
 

As crianças usaram de criatividade e deram asas à imaginação, fazendo recontos dos textos e ilustrações das histórias contadas nos livros As Gêmeas que Ficaram Diferentes, Urso Fiote, A Lua Cheia de... , Três Gatos e Um Peixe, A História de Aur e Nia e O Ladrão de Comida.
 

Para conhecer de perto os trabalhos produzidos pelos estudantes que utilizaram seus livros como base, o cartunista LOR esteve na escola e participou de uma roda de conversa com a turminha, durante a realização do projeto na Semana do Livro Aberto. Cerca de 40 estudantes do 1º e 2º ciclos fizeram perguntas, contaram suas experiências e se divertiram com as histórias do cartunista. O entusiasmo da criançada emocionou o cartunista: “Recebi com muita alegria a notícia de que havia tantas crianças lendo o que eu escrevi. O trabalho de escrever só fica pronto quando alguém leu e pensou sobre ele.” 
 

Como forma de agradecimento, o cartunista LOR presenteou os estudantes com uma caricatura de Anne Frank, adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto, que dá nome à escola. A escola produziu um grande banner com o desenho do cartunista. Ao observarem o desenho, as crianças batizaram-na de Anne Frank Guerreira, porque carrega lápis e borracha como armas e um livro como escudo. O nome caiu no gosto de todos e deu título à coletânea de textos produzidos pelos alunos. “Achei muito bacana a iniciativa. A escola faz esse papel de lembrar as coisas importantes que acontecem na história para fazer melhor e alertar para não se repetir os erros”, disse o cartunista.
 

As gêmeas Raíssa e Ana Beatriz Ferreira, sete anos, gostaram de todas as atividades que participaram. Um pouco mais conversada que sua irmã, Raíssa contou o que aprendeu: “Gostei de conhecer as histórias e de pintar. Gostei mais do livro “O ladrão de comida” porque no final o gato aprendeu a não roubar mais comida.” 

 

Semana do Livro Aberto

O projeto Semana do Livro Aberto é o período de culminância das ações de incentivo à leitura e escrita que os professores desenvolvem em sala de aula durante o ano letivo. Em 2017, o tema trabalhado foi “70 Anos da Publicação do Diário de Anne Frank”. O encerramento aconteceu em setembro com várias atividades. O evento foi aberto à comunidade e contou com a participação de estudantes, professores, pais e muitos visitantes. 
 

Muitos parceiros colaboraram para o sucesso da Semana do Livro Aberto. A Federação Israelita, o Instituto Histórico Israelita Mineiro, a PMMG por meio do Programa Juventude e Polícia, foram alguns. Professora do Ensino Fundamental de 1º e 2º ciclos, Sandra Mara Vicente ressaltou a importância desta iniciativa. “A semana do Livro Aberto é uma das ações mais importantes que a escola Anne Frank realiza, pois dá visibilidade à política de leitura da escola e contribui para o desenvolvimento do letramento cultural dos estudantes e da comunidade.”