Pular para o conteúdo principal

Cidade de Belo Horizonte, com muitos prédios e céu azul, durante o dia.
Foto: João Paulo Vale

Belo Horizonte mantém sua nota na agência de risco Moody’s

criado em - atualizado em

A agência de classificação de risco Moody’s divulgou, na última terça-feira, dia 10 de abril, que o rating (nota de crédito) de Belo Horizonte se manteve estável no Perfil de Risco de Crédito Individual em b1e Rating de Emissor em Ba3.

 

 

Segundo a publicação, a estabilidade da nota da capital mineira reflete os sólidos superávits operacionais brutos, mesmo durante a profunda recessão econômica do Brasil, entre 5% e 7% das receitas operacionais, e perfis de liquidez confortáveis, com uma posição de caixa líquido (excluindo as obrigações financeiras) equivalentes a 17% das despesas totais dezembro de 2017.

 

Ainda de acordo com a Moodys, a nota é reflexo também da expectativa em relação à qualidade de crédito do emissor, que prevê estabilidade durante os próximos 12 a 18 meses, entre outros aspectos.

 

“É um bom sinal”, considera o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, André Reis, destacando que essa reafirmação na nota orienta os investidores sobre a capacidade da capital no pagamento em dia de seus credores. “Na prática, essa estabilidade favorece o Município a realizar captação de recursos por meio de operações de crédito e, com isso, realizar investimentos importantes que impactarão positivamente na qualidade de vida dos belo-horizontinos”, afirma André.

 

De acordo com o secretário, medidas gerenciais adotadas pelo Município desde o início de 2017 contribuíram de maneira significativa para a manutenção do rating de Belo Horizonte. “Conseguimos reduzir expressivamente o potencial de crescimento existente nas despesas de custeio e de pessoal, isso por meio da renegociação dos contratos vigentes e da reforma administrativa. Estamos levando muito a sério o equilíbrio das contas públicas”, explica. Além disso, na sua avaliação, a nota de BH poderia ser melhor caso o país não tivesse sofrido rebaixamentos no seu rating no passado, uma vez que tecnicamente a avaliação da União é um limite para os estados e municípios.