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Crianças brincam de cama elástica no pátio da Escola Municipal Anne Frank.
Foto: Andréa Moreira/PBH

Escola Municipal Anne Frank é finalista em concurso do MEC

criado em - atualizado em

Reconhecida como Escola Transformadora, título concedido em 2016 pela Fundação Ashoka, a Escola Municipal Anne Frank, localizada no bairro Confisco, em Belo Horizonte, é uma das finalistas da 5ª edição do Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos.
 

Voltado para a reflexão sobre os resultados obtidos com os projetos de Educação em Direitos Humanos, o Prêmio visa promover projetos que ajudem a construir uma nova percepção de mundo, com respeito à diversidade, à convivência pacífica e ao exercício da liberdade. É coordenado pela Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) junto ao Ministério da Educação e ao Ministério dos Direitos Humanos. Além disso, é patrocinado pela Fundação SM e conta com apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
 

Os trabalhos participantes foram inscritos em três categorias: Educação Formal; Organizações da Sociedade Civil e de Educação não Formal; e Secretarias de Educação e Secretarias de Direitos Humanos ou homólogas. A Escola Anne Frank se inscreveu na categoria Educação Formal com o projeto História em Quadrinhos do Confisco, sendo uma das finalistas.
 

Para conhecer melhor o projeto e as pessoas que ajudaram a concretizá-lo, a Escola Anne Frank recebeu, no dia 11 de agosto, a visita da técnica do MEC, Mariana Bertol Catpanezzi. Estiveram presentes a direção da escola, professores, estudantes e membros da comunidade para um bate-bapo sobre o processo de criação, desenvolvimento e concretização do projeto.
 

O professor de história Moacir Fagundes de Freitas, na escola há mais de 10 anos, contou como o projeto ganhou forma. “Ao longo destes anos, vi que era necessário trabalhar com os estudantes a questão do pertencimento e da identidade. E assim, entre muitas atividades, ações, oficinas, mas, principalmente com o envolvimento de todos, fomos concretizando este projeto.”

O bairro Confisco tem uma história de lutas, dificuldades e muitas conquistas. Embora esteja localizado em uma área de vulnerabilidade social, há muitos pontos positivos. O professor Moacir ressalta que a ideia inicial do projeto foi da moradora Graça, que sempre quis contar essa história. “Eu acredito que pode haver mudanças quando as pessoas se conhecem e se envolvem”, disse Graça.
 

A E.M. Anne Frank é autora de vários projetos de cunho social, cultural e educativo, que fazem toda a diferença em seu entorno. Atende atualmente, 797 estudantes do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos. Em 2017, a escola completa 26 anos de efetivo trabalho prestado à comunidade do bairro Confisco, procurando sempre manter uma parceria contínua com a comunidade em suas conquistas no campo social e constante diálogo para pensar a educação. O resultado do prêmio será conhecido no dia 14 de agosto.