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Prefeitura recebe edição especial do Fórum Aberto da Economia Solidária
Foto: Sarah Rabelo

Prefeitura recebe edição especial do Fórum Aberto da Economia Solidária

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte promoveu nesta terça-feira (18) uma edição especial do Fórum Aberto da Economia Solidária. O evento, que acontece todos os meses no Centro Público (CEPES), foi realizado pela primeira vez na sede da PBH com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Campos Motta, e do subsecretário de Trabalho e Emprego, Luiz Otávio Fonseca, além de entidades apoiadoras, parceiros e empreendedores. 

 

“O fórum de hoje foi trazido para a sede da Prefeitura por um motivo: a Economia Solidária está em evidência e nós queremos aproveitar a importância desse momento para  apresentar os valores dessa política para todos os membros do poder público”, explica o subsecretário de Trabalho e Emprego, Luiz Otávio Fonseca.

 

Para apoiar e fortalecer a Economia Solidária da cidade, o Executivo tem realizado, em parceria com outras entidades e com a sociedade civil, ações de fomento e incentivo para o setor, com treinamentos e qualificações diversas, além da consolidação de novos pontos fixos para a realização de feiras e eventos periódicos para a divulgação e comercialização dos produtos e serviços.

 

Na capital, já são mais de 260 grupos e 780 integrantes cadastrados no programa Economia Popular Solidária da Prefeitura, uma iniciativa coordenada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. “Estamos em um momento de ascensão e consolidação dessa política, portanto vamos trabalhar para conquistar mais pontos fixos e locais para aumentar a capilaridade desses empreendedores, sempre pensando em ocupar a cidade, os parques e descentralizar a Feira da Economia Solidária”, acrescentou Fernando Campos Motta. 

 

A Economia Solidária é uma organização econômica que valoriza a cooperação e a solidariedade entre os trabalhadores e produtores locais. Em Belo Horizonte, existem diversas iniciativas com esse perfil, que vão desde cooperativas de catadores de materiais recicláveis até lojas que vendem produtos artesanais feitos por trabalhadores locais, que têm nessa política uma oportunidade de geração de renda com trabalho digno.  

 

“O melhor caminho possível é por meio da solidariedade. Precisamos mostrar isso para as pessoas e educá-las neste sentido”, defende a empreendedora Francisca Paulino da Silva, que trabalha com a Economia Solidária há quase 30 anos. Além das deliberações sobre as próximas ações do programa, o Fórum abriu espaço também para relatos pessoais e o compartilhamento de experiências entre os empreendedores.

 

“A minha história começou no meu conjunto habitacional. Nós vimos a necessidade de gerar trabalho e renda e foi daí que nós, mulheres, mães e chefes de famílias, encontramos uma oportunidade por meio da Economia Solidária”, relata Silvana Assis Leal, catadora de materiais recicláveis e uma das fundadoras da Coopersoli, Cooperativa Solidária dos Recicladores e Grupos Produtivos do Barreiro e Região.