23 October 2017 -
Conhecida nacionalmente como a capital mundial dos botecos, Belo Horizonte tem uma média de 28 bares a cada quilômetro quadrado, considerando a área total de limite do município, que é de 332 Km². Este levantamento da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) é possível graças ao trabalho do setor de Geoprocessamento da Prodabel, que é o responsável por gerar as informações espaciais da cidade.
Segundo dados do registro de atividades econômicas da PBH, estruturados com base no Cadastro Nacional de Atividades Econômicas, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a capital tem, atualmente, mais de 9,5 mil estabelecimentos cadastrados. A partir da utilização dos dados espaciais e da base cartográfica da Prodabel, é possível gerar este tipo de mapeamento.
Em relação aos bairros da cidade que concentram o maior número de estabelecimentos, destacam-se a região central, com 704, a Savassi, com 235 e logo na sequencia o bairro Santa Efigênia,com 192. Fechando a lista das dez localidades com maior número aparecem o Barro Preto (169), Lourdes (157), Barreiro (142), Sagrada Família (138), Prado (132), Floresta (132) e o Padre Eustáquio (130).
Com relação à concentração, o mapa de densidade aponta para a existência de duas áreas de destaque: o entorno do Centro e do bairro da Graça. Já em relação às ruas e avenidas da cidade, a Cristiano Machado aparece em primeiro lugar: são 146 bares, o que dá, em média, um bar a cada 81 metros.
A avenida do Contorno, que tem 118 estabelecimentos (um bar a cada 101 metros), a Amazonas (108 bares - um a cada 85m), a Augusto de Lima (77 - um a cada 27m) e a rua da Bahia (68 - um a cada 42m) completam a lista das cinco primeiras colocadas. Nesta avaliação, vale ressaltar que, de acordo com os dados, não significa que há uma distribuição uniforme dos bares. Foi levada em consideração apenas a concentração de estabelecimentos e a extensão das vias.
Trabalho
O levantamento foi realizado com os bares da cidade, mas poderia ter sido feito com qualquer outra atividade desenvolvida na capital. Isto porque o trabalho desenvolvido na Prodabel proporciona esta aplicação. “Mantemos uma base cartográfica robusta, atualizada e bastante detalhada, que é essencial para que possamos espacializar dados de diversos órgãos da Prefeitura. Esta junção dos dados dos órgãos com a base oficial da PBH é possível, pois há uma equipe técnica altamente especializada na gerência de geoinformação, capaz de produzir análises espaciais diversas”, afirma Thaísa Santos Faria, analista em mapeamento urbano da Prodabel.