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SLU remove cerca de 190 toneladas de resíduos desde o início do período chuvoso
Divulgação/PBH

SLU remove cerca de 190 toneladas de resíduos desde o início do período chuvoso

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A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) removeu cerca de 190 toneladas de resíduos decorrentes das chuvas, desde o início do período chuvoso até o fim de dezembro. Apesar de a temporada de chuvas oficialmente abranger apenas o período de outubro a março, os dados levantados pela SLU também contemplam as fortes pancadas que ocorreram em Belo Horizonte no fim de agosto.

No total, mais de 115 toneladas foram contabilizadas somente na região da Pampulha, e outras quase 43, na regional Nordeste. Foram utilizados 180 mil litros de água na lavação e limpeza dos locais atingidos. O trabalho envolveu cerca de 270 garis.

Com a chegada das chuvas, a SLU promove uma operação especial com foco na prevenção e atendimento de transtornos ocasionados por temporais.

De acordo com a gerente de Monitoramento e Controle dos Serviços de Limpeza Urbana, Alessandra de Fátima Goulart de Oliveira, nesta época é colocado em prática um planejamento operacional para atuar em situações de emergência, com a manutenção de equipes, compostas por garis, caminhões, máquinas pá-carregadeiras e caminhões pipa, em todas as regionais da cidade.

“O objetivo é garantir respostas rápidas em situações em que há o impacto das chuvas, proporcionando a limpeza com rapidez e contribuindo para a desobstrução de vias” explica. “Caso necessário, há remanejamento de equipes e ampliação da escala de trabalho dos garis”, explica Alessandra de Oliveira.

Prevenção é permanente

Segundo o diretor Operacional da SLU, Pedro Assis Neto, o trabalho de prevenção para o período chuvoso é feito durante todo o ano. Algumas das ações são a limpeza e a roçada em córregos e em pontos de possíveis enchentes, bem como a remoção de resíduos de deposições clandestinas.

“Já a atuação após um temporal consiste em raspagem e a remoção da sujeira, incluindo barro, mato e outros materiais”, informa o diretor. Em seguida, a lavação das vias é realizada para que o trânsito flua sem obstáculos. Tudo é feito para que as intervenções ocorram com sucesso e em tempo hábil.

A SLU faz parte do Grupo de Gestão de Risco e Desastres (GGRD), que tem a missão de monitorar os efeitos das chuvas na cidade e definir medidas emergenciais necessárias. O grupo, gerenciado pela Defesa Civil, conta com a participação de diversos órgãos municipais e estaduais, que compartilham informações e definem estratégias para prevenir e lidar com eventuais impactos das chuvas. “É importante ressaltar que o trabalho intersetorial entre os diferentes órgãos é fundamental para a execução de ações integradas”, pontua Pedro Assis.