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Guardas municipais atuam em ponto de ônibus durante a operação Ponto Seguro
Foto: SMSP/PBH

Operação da Guarda Municipal leva segurança aos pontos de ônibus de BH

criado em - atualizado em

A gradativa flexibilização das medidas restritivas de circulação de pessoas pelas ruas, que vem ocorrendo em Belo Horizonte com base nas avaliações do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, tem resultado no aumento progressivo do fluxo de pedestres na capital, sobretudo na região do hipercentro. Para garantir a segurança dos transeuntes e evitar que eles fiquem expostos à ação de criminosos, tornando-se alvo do furto ou roubo de celulares e de outros objetos pessoais, os agentes da Guarda Municipal estão realizando a operação Ponto Seguro, e já podem ser vistos novamente nos pontos de ônibus, nos locais e horários de maior movimentação de pessoas.

 

De segunda à sexta-feira, os trechos onde estão situadas as paradas de ônibus com fluxo mais elevado de passageiros contam com a presença de guardas municipais, nos horários de pico, compreendido entre as 17h e 20h. A intenção é proporcionar maior sensação de segurança ao público durante a espera pelos coletivos, bem como acompanhar o embarque seguro dos usuários nos veículos. A operação tem como prioridade os seguintes locais: a avenida Afonso Pena, entre a Praça Sete e a Praça Rio Branco (Praça da Rodoviária); a rua Caetés, entre São Paulo e Espírito Santo; a rua Tupinambás, entre avenida Olegário Maciel e rua Curitiba; a rua Curitiba, entre Tupinambás e Tamoios; a avenida Amazonas, entre rua Tupis e Santa Catarina; a avenida Amazonas, entre rua Tupis e São Paulo; a rua Tamoios, entre Rio de Janeiro e Afonso Pena; e a área hospitalar.

 

Máscaras e distanciamento

 

O secretário de Segurança e Prevenção, Genilson Zeferino, explica que a operação Ponto Seguro consiste em uma adaptação de duas outras iniciativas de sucesso da Guarda Municipal e que há quatro anos já fazem parte da rotina de Belo Horizonte: a Viagem Segura e a Sentinela. A Operação Viagem Segura foi implantada em janeiro de 2017 e desde então tem o papel de coibir assaltos em ônibus, consistindo no embarque de guardas municipais em linhas que circulam pelas avenidas com maior índice de ocorrências de roubos em coletivos, no período da noite. Já a Operação Sentinela, lançada em março de 2017, é caracterizada pelo patrulhamento a pé das praças do hipercentro de BH com maior fluxo de pessoa. Nela os agentes realizam abordagens a pessoas com atitude suspeita e fazem a repressão dos casos flagrantes de furto, roubo e de outros delitos. “Somamos dois projetos bem-sucedidos para criar este terceiro, que é de grande importância para o atual momento de retorno da população às atividades profissionais, bem como à busca por emprego, por exemplo, nas ruas do Centro”, destaca Genilson Zeferino.

 

Para o comandante da Guarda Municipal, Rodrigo Sérgio Prates, a presença dos agentes circulando a pé entre as pessoas, além de coibir a ação de oportunistas que aplicam golpes e de outros criminosos, reforça a relação de proximidade entre os guardas municipais e o público. “O cidadão merece ter tranquilidade para circular pelas ruas, sobretudo neste momento de retomada das atividades, após o período de restrições e de medidas de distanciamento mais rígidos. Com o Ponto Seguro, a Guarda Municipal tem a chance de cumprir seu papel primordial, que é o de agir no policiamento comunitário preventivo e no combate à desordem urbana. E ainda de observar e o orientar que o público continue utilizando a máscara e mantendo o distanciamento mínimo entre as pessoas mais próximas, já que a pandemia ainda não acabou”, enfatiza.