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Homem com lenço na cabeça; cena do filme Cocoré, de Túlio Marques.
Foto: Divulgação

Sessão comentada no MIS Cine Santa Tereza traz cineasta mineiro Tullio Marques 

criado em - atualizado em
A Fundação Municipal de Cultura abre, na sexta-feira, dia 12 de julho, às 19h30, a Mostra Tullio Marques, no MIS Cine Santa Tereza, da Prefeitura de Belo Horizonte. Serão exibidos dois filmes do cineasta e agitador cultural mineiro: o curta “As Amazonas” e o longa “Cocoré, inteiramente filmado em Belo Horizonte. Na abertura, a sessão terá comentários do próprio diretor. A entrada é gratuita.

 

O curta-metragem “Amazonas” tem 16 minutos, foi filmado em 16 mm nos anos 70 e participou de vários festivais de cinema. O filme traz uma lenda com base em fatos históricos, narrada com poesia e liberdade, registrando, ainda, dados da mitificação popular. As personagens, caracterizadas em tom verde, confundem-se à vegetação numa estratégica camuflagem. Sem qualquer caracterização que defina uma época determinada, a tribo transita desde a origem da lenda a tempos atuais e futuros, em trajetória natural e orgânica do gênero feminino na história da humanidade.

 

Já “Cocoré” é um longa-metragem produzido em 2006 em Belo Horizonte no formato vídeo digital. O filme foi finalizado em 2007, em São Paulo, e tem mixagem e sonorização de Damião Lopes. O longa-metragem também conta com o trabalho voluntário de vários talentos em todas as suas fases de produção.

 

Personagens reais e moradores de rua se misturam aos atores, criando um retrato próximo da realidade para contar a história do protagonista, Cocoré, que, no resgate de um direito sobre terras herdadas e roubadas, acaba fazendo parte de um grupo bastante heterogêneo. Juntos, criam uma solução alternativa de sobrevivência e moradia ecológica na selva urbana, formando uma fazenda ecológica vertical.

 

O filme conta com Alberto Ruz como assistente do diretor e como o personagem mexicano, companheiro de Cocoré. Ao misturar ficção e realidade, e usando uma linguagem documental com enquadramentos feitos por várias câmeras de vídeo simultâneas, o diretor faz com que o espectador se sinta participante da história.

 

 

Tullio Marques

Tullio Marques Lopes Filho é um provocador cultural. Criador do Museu do Tropeiro, em Ipoema, também é idealizador da Estrada Real e está envolvido em um novo projeto, a criação do Museu Dom Bosco, no Colégio Dom Bosco, no município de Cachoeira do Campo. Tullio já atuou como produtor, diretor, roteirista e ator. Já realizou os filmes “Cocoré”, “As Amazonas”, “Em Nome da Fé”, “Hoje é sempre”, além de uma web série e outras produções. Tullio Marques também foi co-roteirista de vários filmes do premiado diretor mineiro Neville de Almeida, especialmente “A Dama do Lotação” e “Rio Babilônia”. Informações para o público pelo telefone (31) 3277-4699.